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1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 26(3): 927-948, set-dez. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1399509

RESUMO

Cuidados paliativos são um conjunto de procedimentos ofertados ao paciente por uma equipe multidisciplinar com objetivo de garantir bem-estar, autonomia,conforto e alívio de sintomas decorrentes de doença ou tratamento quando a cura é impossibilitada. O câncer representa uma das doenças que possuem chances de evoluir o paciente ao estágio terminal, momento em que cuidados paliativos são indicados e necessários. Dentro da equipe responsável, o cirurgião-dentista atua na prevenção, diagnóstico e tratamento de lesões expressas no sistema estomatognático que se manifestam estimuladas pelo câncer ou pelos tratamentos utilizados. O objetivo desta pesquisa é destacar a função do odontólogo dentro da equipe multidisciplinar paliativista para pacientes oncológicos. Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemáticada literatura. Foram feitas buscas nas plataformas Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) e após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 14 artigos. A literatura evidencia que alterações orais estão relacionadas com o curso da neoplasia ou seu tratamento; as lesões mais descritas foram: mucosite, xerostomia, candidíase, cárie, periodontite e osteorradionecrose. Isso faz com que o paciente sofra limitações em realizar atividades básicas, alterando negativamente a sua qualidade de vida. A complexidade da manifestação oral pode interromper o tratamento antineoplásico. As medidas de enfrentamento mais empregadas para a saúde bucal do paciente oncológico são a laserterapia, bochechos com clorexidina 0,12%, instrução de higiene oral, uso de anti-inflamatórios, analgésicos e antifúngicos. A atuação do odontólogo na equipe multidisciplinar oncológica paliativista é indispensável para o controle das manifestações orais.


Palliative care comprises a set of procedures offered by a multidisciplinary team to patients who cannot be cured, aiming to restore and ensure well-being, autonomy, independence, comfort and relief from symptoms resulting from illness or treatments. Cancer commonly leads the patient to the terminal stage, and at this stage palliative care is indicated and necessary. Composing the multidisciplinary team, the dentist works in the prevention, diagnosis and treatment of injuries that arise in the stomatognathic system, which manifest themselves due to cancer or its treatments. The objective of this research was to highlight the work of the dentist in the multidisciplinary team of palliative care for cancer patients. This is a systematic bibliographic review of the literature, with an integrative character. Study searches were performed in the Virtual Health Library (VHL) and Scientific Electronic Library Online (SciELO). After applying the inclusion and exclusion criteria, 14 articles were selected. Results showed that oral alterations are completely related to the development of the neoplasm or its treatment; the most described lesions were: mucositis, xerostomia, candidiasis, osteoradionecrosis, radiation caries and periodontitis. These injuries make the patient suffer limitations to perform basic activities, such as eating or communicating, negatively altering their quality of life. The complexity of the oral manifestation can determine the interruption of the anticancer treatment. The most used coping measures for the oral healthof cancer patients are: low- potency laser therapy, mouthwash with 0.12% chlorhexidine, instructionin oral hygiene and use of anti-inflammatory, analgesic and antifungal drugs. The role of dentists in the multidisciplinary palliative oncology team is essential for the control of oral lesions.


Los cuidados paliativos son un conjunto de procedimientos ofrecidos al paciente por un equipo multidisciplinar con el objetivo de garantizar el bienestar, la autonomía, el confort y el alivio de los síntomas derivados de la enfermedad o del tratamiento cuando la curación es imposible. El cáncer representa una de las enfermedades que tienen posibilidades de evolucionar al paciente hasta la fase terminal, momento en el que los cuidados paliativos son indicados y necesarios. Dentro del equipo responsable, el cirujano dentista actúa en la prevención, diagnóstico y tratamiento de las lesiones expresadas en el sistema estomatognático que se manifiestan estimuladas por el cáncer o por los tratamientos utilizados. El objetivo de esta investigación es destacar la función del odontólogo dentro del equipo paliativo multidisciplinar para pacientes oncológicos. Se trata de una revisión bibliográfica sistemática. Se realizaron búsquedas en las plataformas Virtual Health Library (BVS) y Scientific Electronic Library Online (SciELO) y tras aplicar los criterios de inclusión y exclusión, se seleccionaron 14 artículos. La literatura muestra que las alteraciones orales están relacionadas con el curso del cáncer o su tratamiento; las lesiones más comúnmente descritas fueron: mucositis, xerostomía, candidiasis, caries, periodontitis y osteorradionecrosis. Esto hace que el paciente sufra limitaciones para realizar actividades básicas, alterando negativamente su calidad de vida. La complejidad de la manifestación oral puede interrumpir el tratamiento antineoplásico. Las medidas de afrontamiento más utilizadas para la salud bucodental de los pacientes con cáncer son la terapia láser, los enjuagues bucales con clorhexidina al 0,12%, las instrucciones de higiene bucodental y el uso de fármacos antiinflamatorios, analgésicos y antifúngicos. La actuación del odontólogo en el equipo multidisciplinar de oncología paliativa es fundamental para el control de las manifestaciones orales.


Assuntos
Cuidados Paliativos , Odontólogos , Oncologia/instrumentação , Equipe de Assistência ao Paciente/organização & administração , Radioterapia/instrumentação , Estomatite/complicações , Estomatite/diagnóstico , Sistema Estomatognático , Neoplasias Bucais/diagnóstico , Neoplasias Bucais/tratamento farmacológico , Neoplasias Bucais/radioterapia , Medicina Bucal/instrumentação , Tratamento Farmacológico/instrumentação
2.
Arq. bras. neurocir ; 40(2): 162-166, 15/06/2021.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1362226

RESUMO

Introduction Cerebral abscess is a suppurative infection of the cerebral parenchyma, which may occur due to contiguity, hematogenous dissemination of distant foci, secondary to open traumatic brain injuries, or be idiopathic. Clinical Case A 63-year-old male patient sought assistance due to a severe headache in the frontal region associated with chills and lack of appetite that started four days before. Clinical examination of the patient showed no significant changes. Imaging and laboratory tests on admission showed only nonspecific changes, such as leukocytes 18,540, platelets 517,000, and c-reactive protein 2,0. In such case,magnetic resonance imaging (MRI) of the skull was performed with contrast, showing the presence of expansive lesions compatible with multiple brain abscesses in the right parietooccipital region. Discussion After excluding the main focus of hematogenous dissemination and in view of the identification of the agent Streptococcus intermedius by means of secretion culture collected through a surgical method, the hypothesis of abscess due to contiguous dental pyogenic foci was pointed out. Conclusion Dental evaluation showed multiple foci of infection with periodontitis and dental abscess, which were treated along with the use of antibiotics directed to the etiologic agent.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Abscesso Encefálico/etiologia , Abscesso Encefálico/terapia , Infecção Focal Dentária/terapia , Antibacterianos/uso terapêutico , Periodontite/complicações , Estomatite/complicações , Abscesso Encefálico/diagnóstico , Craniotomia/métodos , Streptococcus intermedius , Gengivite/complicações
3.
Rev. cuba. estomatol ; 53(4): 233-244, oct.-dic. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-844847

RESUMO

Introdução: no Brasil, a mortalidade por doenças crônico-degenerativas vem mostrando uma ascensão progressiva, destacando-se as neoplasias malignas como a segunda causa de morte. O câncer bucal possui uma predominância em países em desenvolvimento, em especial na classe social com níveis socioeconômicos mais baixos. Objetivo: verificar o perfil epidemiológico dos pacientes submetidos à radioterapia/quimioterapia e atendidos na Faculdade de Odontologia da UFMG. Métodos: consistiu de um estudo retrospectivo, descritivo do tipo transversal. Foram analisados todos os registros dos pacientes atendidos no projeto de extensão: Atendimento de suporte odontológico ao paciente portador de neoplasia maligna e irradiado em região de cabeça e pescoço, no intervalo de 2005 a 2104. Após a coleta, as informações foram digitadas e organizadas em base do programa R versão 3.0.3. Resultados: dos 458 registros analisados entre 2005 e 2014, 351 (76,6 por cento) corresponderam a indivíduos do sexo masculino e 107 (23,4 por cento), do sexo feminino, com 55,57 (± 12,2) anos de média de idade. Verificou-se que o carcinoma de células escamosas foi o mais prevalente com 334 (73,2 por cento) dos casos. Em relação à localização do tumor, a cavidade oral apareceu com 193 (43,0 por cento) dos casos, já os tumores localizados em faringe e laringe, foram 156 (34,7 por cento). Em relação ao tratamento, a radioterapia foi realizada em 409 (89,7 por cento) dos pacientes, já a quimioterapia foi realizada em 237 (52,7 por cento) dos casos. Ao analisar as complicações pós-radioterapia, foram registrados 144 (32,6 por cento) casos de mucosite, 76 (17,2 por cento) de candidíase e apenas 40 (10,6 por cento) de osteorradionecrose. Conclusão: houve uma maior prevalência de pacientes do sexo masculino, com a sexta década de vida, como a mais acometida, sendo expressivo o número de casos em que o tratamento preconizado foi a radio e quimioterapia. O tipo de Câncer mais frequente foi o de células escamosas, localizados principalmente na cavidade oral e a complicação pós-radioterápica mais encontrada foi a mucosite(AU)


Introducción: en Brasil, la mortalidad por enfermedades crónicas ha mostrado un aumento progressivo; se destacan las neoplasias malignas como la segunda causa principal de muerte. El cáncer oral tiene un predominio en los países en desarrollo, sobre todo en la clase social con niveles socioeconómicos más bajos. Objetivo: verificar el perfil epidemiológico de los pacientes sometidos a radioterapia/ quimioterapia atendidos en la Facultad de Odontología de la UFMG. Métodos: consistió en un estudio retrospectivo, descriptivo de corte transversal. Se analizaron todos los registros de los pacientes atendidos en el proyecto de extensión: Apoyo y cuidado dental para los pacientes con neoplasias malignas e irradiado en la cabeza y el cuello desde el 2005 a 2104. Después de la recolección de datos, se introdujo la información y se organizó sobre la base del programa R versión 3.0.3. Resultados: de los 458 expedientes analizados entre 2005 y 2014, 351 (76,6 por ciento) correspondieron a hombres y 107 (23,4 por ciento) a mujeres, con una media de 55,57 (± 12,2) años de edad. Se encontró que el carcinoma de células escamosas prevaleció en 334 (73,2 por ciento) casos. En cuanto a la ubicación del tumor, la cavidad oral apareció con 193 (43, 0 por ciento) de los casos, ya que los tumores localizados en la faringe y la laringe fueron 156 (34,7 por ciento). Respecto al tratamiento, la radioterapia se realizó en 409 (89,7 por ciento) pacientes, ya que la quimioterapia se efectuó en 237 (52,7 por ciento) casos. Mediante el análisis de las complicaciones posradiación, hubo 144 (32,6 por ciento) casos de mucositis, 76 (17,2 por ciento) de candidiasis y solo 40 (10,6 por ciento) de osteorradionecrosis. Conclusiones: hubo una mayor prevalencia de pacientes del sexo masculino, y la sexta década de la vida fue la más afectada, con un número significativo de casos en que el paciente fue tratado con la radiación y la quimioterapia. El tipo más frecuente de cáncer en la boca fue de células escamosas, siendo la mucositis bucal la complicación más frequente posradioterapia(AU)


Introduction: in Brazil, the mortality from chronic diseases has shown a progressive rise, highlighting the malignant neoplasms as the second leading cause of death. The oral cancer is predominant in developing countries, particularly in lower socioeconomic sectors. Objective: to verify the epidemiological profile of patients undergoing radiotherapy/chemotherapy and treated at the dental school of UFMG. Methods: retrospective, descriptive and cross-sectional study. All the medical records of patients seen in the extension project "Support and dental care for patients with malignant and irradiated tumor in the head and the neck" were analyzed from 2005 to 2014. After data collection, they were entered and organized according to R program version 3.0.3. Results: out of 458 records analyzed in the period of 2005 through 2014, three hundred and fifty one (76.6 percent) and 107 (23.4 percent) belonged to males and females, respectively, with mean age of 55.57 (± 12.2). It was found that the squamous cell carcinoma was prevailing in 334 (73. 2 percent) cases. Regarding the location of the tumor, the oral cavity comprised 193 (43.0 percent) cases, since the tumors located in the pharynx and the larynx were present in 156 (34.7 percent). In terms of treatment, radiotherapy was performed in 409 (89.7 percent) patients and chemotherapy in 237 (52.7 percent) cases. By analyzing the post-radiation complications, there were found 144 (32.6 percent) cases of mucositis, 76 (17.2 percent) candidiasis and just 40 (10.6 percent) osteoradionecrosis. Conclusions: malignant neoplasms show higher prevalence in male patients and the 60 year age group was the most affected, with a significant number of patients treated with radiation and chemotherapy. The most frequent type of oral cancer was the squamous cell cancer, being mucositis the most frequent oral complication after treatment(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Carcinoma de Células Escamosas/radioterapia , Coleta de Dados , Neoplasias de Cabeça e Pescoço/tratamento farmacológico , Perfil de Saúde , Estomatite/complicações , Estudos Transversais , Epidemiologia Descritiva , Estudos Retrospectivos
4.
Rev. estomatol. Hered ; 26(1): 47-55, ene.-mar.2016. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS, LIPECS | ID: lil-786458

RESUMO

La mucositis oral es una complicación frecuente del tratamiento antineoplásico, producto de efectos citotóxicos por la quimioterapia y radioterapia de cabeza y cuello, dependiendo de su severidad puede dificultar el habla, la deglución y predispone al paciente a deficiencias nutricionales, infecciones secundarias, sepsis grave, provocando alta morbilidad del paciente. La mayoría de investigadores concluyen que la terapia Laser de baja potencia es una alternativa de primera elección para la prevención y tratamiento de mucositis oral, comprobado en diversos estudios que estimula la producción de colágeno, elastina , proteoglicanos, la revascularización, entre otras propiedades que aceleran el proceso de cicatrización, además del efecto antiinflamatorio por inhibición de la COX- 2 así como no presentar efectos colaterales significativos, técnica atraumática y de costo bajo...


Oral mucositis is a common complication of cancer treatment, due to cytotoxic effects of chemotherapy and radiotherapy for head and neck, depending on its severity may hinder speech, swallowing and predisposes the patient to nutritional deficiencies, secondary infections, severe sepsis, causing high morbidity of the patient. Most researchers conclude that low-power laser therapy is an alternative of choice for the prevention and treatment of oral mucositis, proven in several studies that stimulates production of collagen, elastin, proteoglycans, revascularization, among other properties that accelerate the healing process, besides the anti-inflammatory effect by inhibiting COX-2 and not present significant side effects, atraumatic and inexpensive...


Assuntos
Humanos , Estomatite/complicações , Estomatite/tratamento farmacológico , Estomatite/radioterapia , Terapia com Luz de Baixa Intensidade
5.
São Paulo; s.n; 2016. 91 p. ilus, tab. (BR).
Tese em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-867901

RESUMO

A radioterapia para tratamento das neoplasias malignas em região de cabeça e pescoço é acompanhada de diversas complicações, decorrentes do comprometimento dos tecidos radiossensíveis localizados próximos ao tumor. Entre essas complicações a mucosite é a que merece maior destaque. A mucosite é uma reação tóxica inflamatória da mucosa oral causada pelo tratamento citorredutivo induzido pela radioterapia (RT) ou pela quimioterapia (QT). Ela manifesta-se com sinais de edema, eritema, úlcera e formação pseudomembrana, resultando em sintomas de ardência, que pode progredir para dor intensa e consequente prejuízo na alimentação e comunicação verbal. Infecções bacterianas, fúngicas ou virais podem acometer a mucosa bucal irradiada e exacerbar a manifestação da mucosite oral por meio da ativação de fatores de transcrição da resposta inflamatória. Existem poucos dados na literatura sobre a participação dos herpesvirus humanos na mucosite oral induzida pela radioterapia. A proposta desse trabalho foi avaliar a excreção oral dos herpesvirus humanos (HSV-1, HSV-2, EBV, CMV, VZV, HHV6, HHV7 e HHV8) e sua possível associação com o desenvolvimento e agravamento da mucosite oral, em pacientes diagnosticados com carcinoma epidermoide (CEC) de boca e orofaringe, submetidos à radioterapia associado à quimioterapia. Nesse estudo foram analisadas 158 amostras de lavado bucal, de 20 pacientes, submetidos à radioterapia para CEC em região de cabeça e pescoço, coletadas semanalmente, durante todo o tratamento. Foi realizada a extração do DNA dessas amostras e em seguida sua amplificação através da PCR utilizando dois conjuntos de primers: HSVP1/P2 para os subtipos HSV-1, HSV-2, EBV, CMV e HHV-8 e o VZVP1/P2 para os subtipos VZV, HHV-6 e HHV-7


As amostras positivas foram submetidas à digestão enzimática com enzimas de restrição BamHI e BstUI para determinação específica de cada um dos oito herpesvirus. Foi também avaliada clinicamente, a mucosite oral, em cada uma das coletas, seguindo os critérios da OMS e NCIC. As análises da amostra mostraram a excreção do EBV, HHV-6 e HHV-7, em todas as semanas de tratamento radioterápico, enquanto que a excreção do HSV1 não pode ser observada no momento da triagem. Considerando-se todos os períodos em conjunto (Triagem, semanas de radioterapia e Controle), a maior frequência foi de pacientes que excretaram EBV (55,0%), seguida daqueles que excretaram HHV-7 (20,5%). A frequência de excreção de EBV foi significativamente maior do que a dos demais vírus (Teste ?2, p<0.001 para todos os cruzamentos). A frequência de excreção de HHV-7 foi significativamente maior do que a de HSV-1 (5,9%) e HHV-6 (5,5%) (Teste ?2, p=0.001 para ambos os cruzamentos). Não houve diferenças estatísticas significantes entre as frequências de HSV-1 e HHV-6. Como conclusão, verificou-se uma correlação positiva entre a excreção oral do EBV e a presença de mucosite induzida pela associação de radioterapia e quimioterapia com graus >=2, sobretudo se considerarmos as três últimas semanas de radioterapia, período este em que a severidade da mucosite foi estatisticamente maior. Esses achados nos possibilitam inferir que o ambiente inflamatório local de mucosites com grau >=2 seja mais favorável para excreção oral do EBV.


The radiotherapy (RT) treatment for head and neck tumors is accompanied by various complications resulting from the damage of the radiosensitive tissues located close to the tumor. Among these complications, mucositis is the one that deserves a special attention. Mucositis is an inflammatory toxic reaction of the oral mucosa caused by cytoreductive treatment induced by radiotherapy (RT) or chemotherapy (QT). The clinical manifestations of mucositis are: edema, erythema, ulcers and pseudo membrane formation, resulting in symptoms of burning, which may progress to severe pain and consequent loss in deglutition and verbal communication. The development of bacterial, fungal or viral infections, may affect the oral mucosa that has been irradiated, exacerbating the manifestation of oral mucositis through the activation of transcription factors of the inflammatory response. There are few data in the literature on the participation of human herpesvirus in oral mucositis caused by radiotherapy treatment. The aim of this study is to evaluate the oral excretion of human herpesvirus (HSV-1, HSV-2, EBV, CMV, VZV, HHV6, HHV7 and HHV-8) and its possible association with the development and aggravation of oral mucositis, in patients diagnosed with squamous cell carcinoma (CEC) of oral cavity and oropharynx, undergoing radiotherapy treatment associated with chemotherapy. On our study, we analyzed 158 oral rinsing samples, collected weekly, from 20 patients during the whole radiotherapy treatment for squamous cell carcinoma in head and neck. From these samples, we extracted the DNA and afterwards we amplified them with PCR using two sets of primers: HSVP1/P2 for the subtypes HSV-1, HSV-2, EBV, CMV, and HHV-8 and VZVP1/P2 for the subtypes VZV, HHV 6, and HHV-7.


The positive samples were subjected to enzymatic digestion with BamHI and BstUI restriction enzymes for specific determination of each one, of the eight's herpesvirus. It has also been clinically evaluated in each time, the oral mucositis, following the WHO and NCIC criteria. The analysis of the sample showed the excretion of EBV, HHV-6 and HHV-7, in all the weeks of radiotherapy, whereas the excretion of HSV-1 could not be observed during screening. Considering all periods together (Screening, weeks of radiotherapy and Follow up), the highest frequency was of patients with EBV excretion (55.0%), followed by those with HHV-7 excretion (20.5%).


Assuntos
Carcinoma de Células Escamosas/complicações , Carcinoma de Células Escamosas/diagnóstico , Estomatite/complicações , Estomatite/diagnóstico , Herpesvirus Humano 1/crescimento & desenvolvimento , Herpesvirus Humano 1/fisiologia , Radioterapia/métodos , Radioterapia
6.
Rev. cuba. estomatol ; 52(2): 196-201, ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-751796

RESUMO

Oral side effects must be expected during cancer treatment on pediatric patients. Monitoring side effects on oral cavity of antineoplastic therapy is desirable but sometimes performed without criteria. The purpose of this article is to describe an oral monitoring in an male with Hodgkin lymphoma during chemotherapy treatment using an Oral Assessment Guide. An 11-yr-old male was assisted during all treatment of chemotherapy against Hodgkin's lymphoma in the dental sector of a hospital of reference of João Pessoa, Paraíba, Brazil. The Oral Assessment Guide was applied by a calibrate examiner and was observed the emergence of ulcerative lesions on the labial mucosa emerged on two different periods (D15- primary cycle; D15-second cycle) and the major values of oral mucositis were verified in D1 e D15 periods of second cycle of chemotherapy. Monitoring oral side effects during antineoplastic therapy could prevent severe oral complications and avoid to associate systemic complications(AU)


Los efectos secundarios orales se manifiestan durante el tratamiento del cáncer en los pacientes pediátricos. El monitoreo de los efectos secundarios en la cavidad oral de la terapia antineoplásica es deseable, pero a veces se realiza sin criterios. El propósito de este artículo es describir un monitoreo oral en un niño con linfoma de Hodgkin durante el tratamiento de quimioterapia, empleando una guía de evaluación oral. Un niño de 11 años de edad fue asistido durante todo el tratamiento de quimioterapia contra un linfoma de Hodgkin en el sector odontológico de un hospital de referencia de João Pessoa, Paraíba, Brasil. La guía de evaluación oral fue aplicada por un examinador calibrado. Se observó la aparición de lesiones ulcerosas en la mucosa labial que aparecieron en dos períodos diferentes (D15- primer ciclo; D15-segundo ciclo) y los valores más altos de la mucositis oral se verificaron en períodos D1 e D15 del segundo ciclo de quimioterapia. El seguimiento de los efectos secundarios orales durante la terapia antineoplásica podría prevenir las complicaciones orales graves y evitar complicaciones sistémicas asociadas(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Estomatite/complicações , Doença de Hodgkin/tratamento farmacológico , Mucosa Bucal/lesões
7.
São Paulo; s.n; 2015. 62 p. ilus, tab. (BR).
Tese em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-867375

RESUMO

A mucosite oral é um dos efeitos adversos mais frequente e debilitantes em pacientes submetidos ao transplante de medula óssea (TMO). O Laser de Baixa Potência (LBP) tem sido estabelecido como importante ferramenta na prevenção de mucosite, durante o condicionamento com quimioterapia de altas doses no TMO. No entanto, protocolos que suportam tais intervenções variam e os fatores de riscos para mucosite em pacientes com diferentes tipos de neoplasias e condicionamentos mesmo recebendo a prevenção com o LBP são ainda desconhecidos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência de mucosite, sua relação com os parâmetros clínicos e fatores preditivos em pacientes submetidos ao TMO e que receberam a prevenção com LBP. Foi realizada uma análise retrospectiva de 374 pacientes consecutivos que foram submetidos ao TMO no A.C. Camargo Cancer Center, entre o período de janeiro de 2006 a janeiro de 2013. Todos os pacientes receberam profilaxia para mucosite oral com LBP, utilizando protocolo único, desde o primeiro dia do condicionamento até o D+2 (2 dias após a infusão da medula óssea). Os pacientes continuaram a receber o LBP nos casos de mucosite oral >= grau 2 até a remissão completa das lesões. Os dados clínicos como neutropenia febril, dor em boca, uso de alimentação parenteral e o uso de morfina foram coletados diariamente através dos prontuários dos pacientes desde o primeiro dia de internação até a alta hospitalar. As variáveis clínicas como idade, peso e função renal foram coletadas no dia da internação para o condicionamento. Dos 374 pacientes selecionados para este estudo, 37 (9%) pacientes foram excluídos, totalizando assim, 337 pacientes. Destes, 43 (12,76%) não apresentaram mucosite, 166 (49,25%) manifestaram mucosite grau 1, 84 (24,93%) grau 2, 32 (9,50%) grau 3 e 12 (3,56%) grau 4.


Os pacientes com mucosite grau ? 2, apresentaram uma média de 1,4 dias de dor em boca comparado com 9,2 dias nos pacientes com mucosite ? 3 (p<0,0001). Em relação ao tempo de hospitalização, nos pacientes com mucosite grau ? 2, a média foi de 27,16 dias comparado com 36,07 nos com mucosite grau ?3 (p<0,0001). Através do modelo de regressão logística, observou-se que a cada aumento em uma unidade de creatinina a chance de ocorrer mucosite grau ? 3 foi 4,3 vezes maior (RC= 4,37; 95% IC: 1,68 - 11,32; p=0,0024). Além disso, os pacientes submetidos ao transplante alogênico apresentaram cerca de 5,97 vezes mais chance de apresentar mucosite grau ? 3 comparado com os pacientes submetidos ao transplante autólogo (RC= 5,97; 95% IC: 3,02 - 11,99; p<0,001). O estudo concluiu que a incidência e intensidade da mucosite oral severa foi baixa nos pacientes submetidos ao TMO, provavelmente devido à profilaxia com o LBP. Além disso, quanto maior a severidade da mucosite oral, maior o tempo de dor em boca, uso de alimentação parenteral, uso de morfina e período de internação. O transplante alogênico e o aumento no nível sérico de creatinina foram considerados fatores de risco para ocorrência de mucosite oral severa. Novos estudos são necessários para definir protocolos específicos para o LBP nestes pacientes com maior risco para o desenvolvimento de mucosite severa.


Oral mucositis is one of the most common and debilitating adverse effects in patients undergoing bone marrow transplantation (BMT). The low-power laser (LBP) has been established as an important tool in the prevention of mucositis, during conditioning with high-dose chemotherapy in BMT. However, protocols that support such intervention vary and risk factors for mucositis in patients with different types of neoplasms and conditioning protocols are still unknown. This study aimed to assess the prevalence of mucositis, its relationship with clinical parameters and predictive factors in patients undergoing BMT and receiving prevention with LBP. A retrospective analysis was performed concerning 374 patients who were submitted consecutively to BMT at the AC Camargo Cancer Center, from January 2006 to January 2013. All patients received prophylaxis for oral mucositis with LBP using only protocol from the first day of conditioning until D + 2 (2 days after the infusion of the bone marrow). Patients continued to receive the LBP in the case of oral mucositis grade >= 2 until the complete remission of the lesions. Clinical data, such as febrile neutropenia, mouth pain, parenteral nutrition usage and the use of morphine were collected daily through the medical records of patients from the first day of admission until discharge. The clinical variables such as age, weight and renal function data were collected on the day of admission for conditioning. Of the 374 patients selected for this study, 37 (9%) were excluded, totaling 337 patients...


Assuntos
Estomatite/complicações , Estomatite/diagnóstico , Terapia a Laser/métodos , Terapia a Laser , Transplante de Medula Óssea/métodos , Transplante de Medula Óssea
8.
Rev. cuba. estomatol ; 51(1): 71-79, ene.-mar. 2014.
Artigo em Português | LILACS, CUMED | ID: lil-721272

RESUMO

Introdução: a mucosite Oral é considerada uma das complicações mais comuns da terapia antineoplásica de cabeça e pescoço. Caracteriza-se pelo eritema e edema da mucosa seguidos, geralmente, pela ulceração e descamação. Objetivo: avaliar os fatores relacionados ao surgimento e gradação da mucosite em pacientes submetidos à radioterapia na região de cabeça e pescoço. Métodos: foi realizado um estudo transversal, com amostra composta por 22 pacientes com diagnóstico de câncer de cabeça e pescoço, submetido a tratamento de radioterapia. Os pacientes foram avaliados durante 4 semanas para se observar o surgimento e gradação da mucosite durante o tratamento antineoplásico os fatores como idade, consumo de álcool e tabaco, comorbidades como diabetes, hipertensão, cardiopatias, assim como níveis de higiene oral. Resultados: de acordo com os resultados do Coeficiente ñ de Sperman, U Mann-Whitney e Kruskal-Wallis a mucosite oral se desenvolveu em 95,45 porcento dos pacientes submetidos à radioterapia de cabeça e pescoço, com maior gradação entre os fumantes quando comparados com os não fumantes, com diferença estatisticamente significativa (p = 0.034). Conclusão: estes resultados sugerem que não há associação entre idade, consumo de álcool, comorbidades como diabetes, hipertensão, cardiopatias e nível de higiene oral com o surgimento e gradação da mucosite. Já os pacientes tabagistas apresentam graus mais elevados de mucosite oral radioinduzida no momento do surgimento(AU)


Introducción: la mucositis oral es una de las complicaciones agudas más comunes que resulta de la terapia antineoplásica de cabeza y cuello. Se caracteriza por eritema y edema de la mucosa, seguidos comúnmente por ulceración y descamación. Objetivo: evaluar los factores relacionados con la aparición y la clasificación de la mucositis oral en pacientes sometidos a radioterapia de cabeza y cuello. Métodos: se realizó un estudio longitudinal incluyendo 22 pacientes con diagnóstico de cáncer en la cabeza y cuello sometidos a radioterapia. Los pacientes fueron evaluados por 4 semanas y se controló la aparición y la clasificación de la mucositis oral durante el tratamiento antineoplásico. Resultados: de acuerdo con las pruebas del coeficiente ñ de Spearman, U de Mann-Whitney y Kruskal Wallis, la mucositis oral estuvo presente en el 95,45 por ciento de los pacientes que se sometieron a radioterapia de cabeza y cuello, pero el grado de mucositis oral fue mayor entre los fumadores, en comparación con aquellos que no eran fumadores, con diferencia estadísticamente significativa (p = 0,034). Conclusión: los resultados sugieren que no hubo asociación entre la edad, el consumo de alcohol, comorbilidades y nivel de higiene oral con la aparición y la clasificación de la mucositis. Los fumadores tuvieron niveles más altos de mucositis oral radio-inducida en el momento de su aparición(AU)


Introduction: oral mucositis is considered the most common acute complication resulting from head and neck antineoplastic therapy. It is characterized by erythema and mucosa edema, commonly followed by ulceration and peeling. Objective: this study aimed to assess the factors related to the onset and grading of oral mucositis in patients undergoing radiotherapy for head and neck cancer. Methods: a longitudinal study was conducted, comprising 22 patients with a diagnosis of head and neck malignancy undergoing radiotherapy. These patients were evaluated during 4 weeks and they were checked for the onset and grading of oral mucositis during antineoplastic treatment. Results: according to coefficient ñ tests by Spearman, U Mann-Whitney and Kruskal-Wallis, oral mucositis developed in 95.45 percent of patients who underwent head and neck radiotherapy, with higher grading among smokers compared with those of non-smokers, with statistically significant difference (p = 0.034). Conclusion: these results suggest that there was no association between age, alcohol consumption and patients' oral hygiene with the onset and grading of mucositis. Smokers were found to show higher grading of radiation-induced oral mucositis on its onset(AU)


Assuntos
Humanos , Estomatite/complicações , Fumantes/estatística & dados numéricos , Neoplasias de Cabeça e Pescoço/radioterapia , Estomatite/terapia , Estudos Longitudinais
9.
Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent ; 66(2): 136-141, abr.-jun. 2012. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: lil-667464

RESUMO

Este caso clínico se propõe a demonstrar a efetividade de opções terapêuticas para a o tratamento de complicações bucais decorrentes da quimioterapia e radioterapia. Paciente do gênero feminino, 48 anos de idade, leucoderma, com histórico de neoplasia de cabeça e pescoço com recidivas, apresentou complicações decorrentes da quimioterapia e radioterapia: mucosite oral, xerostomia, candidíase pseudomembranosa e herpes simples. As lesões foram tratadas respectivamente com laser de baixa intensidade, saliva artificial e lanolina médica, bochechas com nistatina e aciclovir sistêmico. Todos os tratamentos foram efetivos e bem tolerados pela paciente. O conhecimento do Cirurgião-Dentista, especialmente do Estomatologista quanto ao diagnóstico e tratamento das complicações bucais decorrentes da terapia antineoplásica foram fundamentais para a melhora na qualidade de vida da paciente.


This case report aims to demonstrate the effectiveness of therapeutic options for the treatment of oral complications after chemotherapy and radiotherapy. A female patient, a 48-year-old Caucasian with a history of head and neck neoplasms with recurrences, was referred to our clinic 1 month after the end of the radiotherapy sessions. She presented oral mucositis, hyposalivation, pseudomembranous candidiasis, and herpes simplex. The lesions were treated respectively with Low Levei Laser Therapy, artificial saliva, medicallanolin, nystatin oral suspension, and systemic acyclovir. These treatments were successful and sustained by the patient. The knowledge of dentists, especially stomatologists, in the diagnosis and treatment of complications arising from oral antineoplastic therapy were fundamental to improving the patient's quality of life.


Assuntos
Humanos , Feminino , Estomatite/complicações , Neoplasias de Cabeça e Pescoço/terapia , Tratamento Farmacológico/efeitos adversos , Radioterapia/efeitos adversos
10.
JBC j. bras. clin. odontol. integr ; 10(52): 71-79, jan.-mar. 2006. ilus, graf, CD-ROM
Artigo em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-851585

RESUMO

O objetivo deste estudo foi analisar a presença de microorganismos em 50 escovas dentais em uso superior a 30 dias, imersas em solução diluída de água sanitária em tempos predeterminados, a fim de detectar qual o tempo de imersão seria eficaz na eliminação dos microorganismos presentes nas escovas dentais. Os resultados demonstraram que a imersão da região das cerdas das escovas dentais na solução diluída de água sanitária por um tempo mínimo de 8 horas é um método válido na descontaminação das cerdas impregnadas por inúmeros microorganismos, podendo ser considerado como um método sanitizante de uso doméstico


Assuntos
Descontaminação/métodos , Hipoclorito de Sódio , Escovação Dentária , Contagem de Colônia Microbiana , Estomatite/complicações , Streptococcus mutans
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